terça-feira, 31 de março de 2009
Em sua opinião qual a importância da utilização de projetos educacionais?
Em minha opinião, os projetos educacionais são de grande importância para a sociedade como um todo, pois colaboram de diversas formas, e auxiliam principalmente na formação do cidadão, que ocorre não somente nas escolas, mas nos mais diversos ambientes, como por exemplo, escolinhas de futebol de bairros atraem jovens ( crianças e adolescentes) carentes, tirando-os da ociosidade, realizam a prática do esporte e recebem muitas das vezes orientações que contribuem para o distanciamento das drogas e da violência, incentivam o jovem a buscar uma profissão honesta através da educação,entre outros projetos que “levantam a bandeira” da paz e da solidariedade, buscando uma melhor relação entre os seres humanos.
Estabeleça a diferença entre Projeto de ensino e Projeto de aprendizagem.
Projetos de Ensino e Projetos de Aprendizagem diferem entre si, principalmente por suas características de: os projetos de ensino são executados pelo professor, enquanto que os projetos de aprendizagem são executados pelos alunos sob orientação do professor, visando à aquisição de determinados conhecimentos, habilidades e valores.
Qual tipo de projeto que melhor se adequaria à sua prática pedagógica? Por quê?
A partir de minhas práticas de ”sala de aula”, acredito que os Projetos de Ensino se adéquam mais à minha prática pedagógica, porque são voltados à melhoria do processo ensino-aprendizagem, o que percebo que se aplicado de forma coerente, proporcionará mais qualidade nos conteúdos trabalhados e satisfação recíproca entre aluno e professor.
quinta-feira, 12 de março de 2009
O Phelps da matemática
8/8/2008
Agência FAPESP – O Brasil ganhou uma medalha de ouro, duas de prata e três de bronze, além de quatro menções honrosas, na 15ª Competição Internacional de Matemática para Estudantes Universitários (IMC), realizada no final de julho, em Blagoevgrad, na Bulgária.
O destaque ficou para Fábio Dias Moreira, aluno da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), que ganhou o ouro pela quarta vez seguida na competição, em um domínio que lembra o do norte-americano Michael Phelps nas piscinas.
A nova medalha se soma a uma notável coleção que agora reúne 36 peças, sendo 27 de ouro, quatro de prata e cinco de bronze, acumuladas em disputas em diversos países. Mas, para sorte dos adversários, a carreira vitoriosa de Moreira em tais competições está chegando ao fim.
"Este é meu último ano em olimpíadas do gênero. Como vou me graduar, não poderei mais participar. Terei que pendurar a caneta, mas estou feliz por ter tido uma carreira olímpica proveitosa", disse o estudante de matemática e física à Agência FAPESP.
"Participo de olimpíadas de matemática desde os 10 anos de idade. São 12 anos de estudo e dedicação à área, o que me fez ficar bastante acostumado com o ambiente das competições e com os problemas propostos. Essa foi a minha quarta participação na IMC e em todas conquistei o ouro", disse.
A IMC é destinada a estudantes que cursam do primeiro ao quarto ano do ensino superior e que não tenham título universitário anterior. Eduardo Rodrigues Poço e Rafael Hirama, ambos do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), conquistaram medalhas de prata, e André Linhares Rodrigues, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Levi Máximo Viana, do Instituto Militar de Engenharia (IME), e José Marcos Ferraro, do ITA, trouxeram o bronze na bagagem.
As áreas de conhecimento das provas da IMC podem ser resumidas em três campos: álgebra, análise e combinatória. "Essas três englobam basicamente a matemática de graduação e são consideradas como fundamento para a matemática avançada, que se aproxima dos tópicos utilizados em pesquisas acadêmicas", explicou Moreira.
Segundo ele, participar de olimpíadas de matemática é importante também do ponto de vista cultural, em especial nas competições no exterior, que abrem portas para o desenvolvimento de projetos de pós-graduação em universidades em outros países.
"Trata-se de uma oportunidade de conhecer outros lugares e estudantes que trabalham com os mesmos tópicos inseridos na matemática universitária, além de temas que não fazem parte de nosso currículo acadêmico. A matemática é um assunto de pesquisa em constante evolução", destacou Moreira, que atualmente leciona matemática em um cursinho pré-vestibular na capital fluminense. "Estou ajudando a treinar as próximas gerações das olimpíadas", assinalou.